Bory Art (arte do corpo)
É a arte que passa a ser todo o espaço. Não é mais só a tela. Ela questiona e apresenta variedades de interpretações do papel do artista e da arte. Está associada a uma arte conceitual. E que dá uma fuga da vida, do cotidiano. Há o abandono da tela, das tintas, revelações de tabus, autodescoberta.
No final da dec.60 foi tornando-se popular por ser mais dinâmica, pelas manifestações públicas, filmagens e fotografias.
Um de seus pioneiros foi o artista plástico Yves Klein em que em uma de suas obras usava corpos nus femininos como pincéis.
A nudez nesse momento era usada por ato político, ocorria a libertação da sociedade e da arte. Vários dogmas estavam sendo trocados. Mas uma questão muito importante era que na época o sexo teria mais libertação, não libertinagem.
O que mais me impressiona é a grande modificação que as pessoas fazem no próprio corpo e em muitos casos é irreversível.
Bory Modification (modificação corporal)
Vem desde a antiguidade e um bom exemplo são as tribos indígenas com os piercings, alargadores, tatuagens, pintura de cabelo e mulher girafa (Bory Modification cultural). Hoje já foram extrapolados. Há a escarificação - técnica em que o desenho é cortado na pele com bisturi e o branding - processo similar ao de marcar gado com ferro quente.
Tigers
homem Lagarto
homem Gato
Art Performance (performance artística)
Surgiu na dec. 60 e engloba música teatro, poesia ou vídeo. É realizada para pequenos grupos de espectadores e por isso é quase sempre filmada. Esta arte é bastante associada a Bory Art e que a “tornou até” um ato masoquista que é o caso das suspensões – as pessoas colocam argolas em determinada área do corpo e são suspensas.
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