A estética Kitsch

A estética Kitsch é uma forma de manifestação que surgiu na Europa com a ascensão da burgesia mas que não foi muito bem aceita. O Kitsch é uma espécie de imitação da arte original, podemos encontrar réplicas reproduzidas de diversas obras de arte nas casas das pessoas, desde pinturas até estátuas e reproduções peças musicais gravadas em discos.
No Brasil o Kitsch se incorporou de tal forma na nossa cultura que fica difícil de distinguir o que é cultura brasileira e o que é Kitsch. O brasileiro absorveu muita coisa da arte européia, da arte africana e da arte americana produzindo um grande caldeirão cultural tornando o Kitsch praticamente a nossa arte popular sem que as pessoas percebam isto.










Caracteristicas Kitsch

Princípio de Inadequação: Ao deslocamento, junta-se a inadequação da forma, do estilo, do contexto, da função, de uso. Desvio em relação à finalidade, tamanho (abridores de garrafa gigantes), falsificação de materiais (flores de plástico), estilos contextos (anjos barrocos de gesso, para estantes) figurações em objetos utilitários (pêra de cristal, como baleiro). Funções secundárias que acabam suplantando a função principal, funções múltiplas em um único objeto. A inexistência de uma relação do tema com a estrutura geral da obra.

Principio de Acumulação: Objetos diversos sem um sentido, que possuem valor emocional e de baixo custo, que vão sendo acumulados sem uma unidade de adequação.(enfeites de geladeiras, cerâmicas, bibelôs). Além de tornar ambientes kitsch, também pode tornar pessoas em kitsch, quando ocorre o demasiado uso de enfeites ou adornos corporais. (brincos, colares, pulseiras, echarpes, etc).
Percepção
Sinestésica: O maior uso dos sentidos para impressionar o espectador, imagem, som, aromas (cartões de namorados perfumados). Repetição exaustiva de mesmos signos com significados semelhantes.

Principio de Mediocridade: com tantos artifícios, inadequação, acumulação, percepção sinestésica, o kitsch chega próximo do vulgar, mas essa mediocridade facilita a absorção do consumidor. Nem feiúra nem beleza extremas: esses são valores absolutos, que fogem do intuito do kistch.

Principio de Conforto: o que não cria problemas agrada; enche a vida da sociedade de consumo de sensações, emoções e pequenos prazeres (objetos cotidianos).

O kitsch está em todas classes sociais; é um elemento de nivelação social e histórico consumido indiscriminadamente por todos. Independente das diferentes possibilidades de status que o objeto kitsch possa suscitar, agrupa-se o kitsch em categorias: religioso (terços saturados de imagens), sexual (canetas com mulheres nuas), exótico (paisagens havaianas, indianas de fundo), doce (
anões de jardim), amargo (cobras, esqueletos de plástico fluorescentes), político (insígnia de partidos políticos em chaveiros), na moda (estampa de oncinha, cobra, zebra...) e também as combinações entre estas.









Companhia maritima 2008

Dentre os artistas, destaca-se o estilista Ronaldo Fraga, que fez da estetica Kitsch um estilo próprio.




Ronaldo Fraga




Desfile Ronaldo Fraga

Desfile Ronaldo Fraga - verão 2008


"A arte que surpreende"

Atualmente a tecnologia está presente em tudo, e na moda não poderia ser diferente.
A algum tempo já se falava na criação de tecidos inteligentes, de roupas tecnológicas, e isso já não é mais imaginação, o futuro chegou! Usada tanto para dar suporte na hora de criar, a tecnologia agora também está entrando nos tecidos nas roupas e acessórios para facilitar no dia-a-dia, deixando a roupa mais dinâmica. A roupa deixa de só interagir com o meio ambiente e passa interagir com quem a usa.






Em um evento de moda que apresenta os projetos experimentais que combina moda e tecnologia, no Museu da Ciência em Boston, apareceram ideias interessantes.





A Heartbeat hoodie, de Diana Eng, é uma blusa com capuz que tem uma mini-câmera acoplada no alto com um sensor que tira fotos sempre que os batimentos cardíacos aumentam. Assim você não perde os momentos mais importantes e emocionantes.






O Space dress, de Teresa Almeida, é super trendy: o protótipo foi feito em off-white e tem "volume controlável". Ele infla de acordo com a vontade de quem o usa, transformando-se em um vestido balonê.











O Sonic fabric, projeto de Alyce Santoro com design de Boring Inc. e Jeannette Santoro, é feito de um tecido com 50% algodão e 50% fita cassete reciclada – isso mesmo, aquela fitinha que você usava no obsoleto walkman – e pode ser ouvido arrastando um aparelho especial por ele. O protótipo apresentado na Seamless toca Beethoven, Laurie Anderson, Jack Kerouac, baleias e até canções curandeiras de um xamã peruano.




Um estilista que já usou essa tecnologia em sua coleção foi o Hussein Chalayan, criando roupas se modificavam sozinhas na passarela.









Alexander McQueen também fez um desfile tecnológico. Ele utilizou um holograma da modelo Kate Moss quando esta estava impossibilitada de desfilar.





Assista ao video no youtube.com: http://www.youtube.com/watch?v=oDQjgXowUjA


Com tantas tecnologias, não podemos mais nos surpreender. Você não adoraria ver uma roupa mexendo sozinha, ou quem sabe até falar?









Do babado!!! Calça teclado. O que mais falta para inventar???










Galaxy dress - Exposição World's Largest Wearable Display



“GÓTICO É A PROFUNDA REFLEXÃO DE SENTIMENTOS.”

O Gótico não se resume em tristeza, em palavras sombrias e em desejos de morte.Não é pálido e vago como muitos o fazem parecer.Geralmente, as pessoas têm uma idéia muito errada do que é ser Gótico. Gótico não se resume em lamuria, em perambular pelas ruas vestido de cadáver ou em adorar a penumbra e o abandono.


“Seja por música ou artes visuais.O Gótico mora na alma humana, mora na profundidade humana.Gótico não é morte, morte e morte, Gótico é vida!”
http://lagrimasdanoite.blogs.sapo.pt/


Enquanto a maioria dos movimentos sócio-culturais (ou tribos urbanas) busca a exposição, socialização e o consumismo, o movimento gótico se opõe. Os góticos preferem a solidão, evitam se expor e não são adeptos do consumismo massificado.
O termo Gótico foi usado como adjetivo ou classificação de diferentes manifestações artísticas, estéticas e comportamentais a longo da história.
GÓTICO foi usado pela primeira vez para se referir à arquitetura da Igreja Católica na Idade Média, também conhecida como "Idade das Trevas“. O termo é usado como sinônimo de medieval, sombrio, macabro e por vezes, sobrenatural. Ela é derivada do movimento pós-punk e foi influenciada por várias correntes artísticas, como o Expressionismo, o Decadentismo, a Cultura de Cabaré e Beatnick.
No Brasil eram conhecidos como DARKS. Essa subcultura gótica tornou-se entao um estilo de vida, associado aos gostos musicais dos anos 80 - gothic rock, death rock, trip hop, synthpop indie, etc. - até o presente, o visual é feito com maquiagem - bem marcante no rosto - e penteados alternativos como cabelos coloridos, desfiados e/ou desarrumados, e um conhecimento filosófico. Os temas musicais glamorizam a decadência e o lado sombrio. A estética sombria traduz-se em vários estilos de vestuário, como o death rock, punk, andrógino, renascentista e vitoriano, ou combinações baseadas no negro, com adição de acessórios baseadas em filmes futuristas no caso dos cyber goths.
A moda gótica é praticamente baseada na cor preta, porém não é uma cor obrigatória. Acredita-se que a escolha dessa cor deve-se ao fato dos mesmos transmitirem sempre sentimentos de tristeza e melancolia. Outra característica da estética gótica é o uso excessivo de maquiagem. Os olhos são bem marcadados e a boca ganha destaque com batons de cores escuros, muitas vezes também pretos. Para os cabelos não existe regra. Um estilo muito utilizado nos homens é o cabelo comprido e as mulheres o pintarem de vermelho intenso.
Os acessórios são crucifixos, cintos metálicos, coturnos, entre outros nas cores pretos ou vermelhos basicamente. É comum também ver entre os góticos roupas de personagens de suas inspirações ou adorações, como vampiros, anjos e também outros que ditam tendência como o caso dos personagens de Tim Burton e seu figurino. Percebe-se assim que os góticos tem uma estética chocante, que atrai a atenção por onde passam, além de exprimir seus sentimentos.
Desde então, a moda e os mais importantes estilistas vêm buscando no visual gótico inspiração para muitas de suas criações. Adaptar o visual gótico para roupas do dia-a-dia não é complicado. Uma boa idéia é apostar no look preto total, combinado com acessórios prateados ou vermelhos. Rendas, corpetes e sobretudos também ajudam na hora de montar a produção. A maquiagem pode ser um pouco mais carregada, com pó ou base clara, lápis ou delineador preto e batom vermelho. Mas cuidado para não ficar com a expressão muito carregada. Uma boa dica é buscar inspiração nos filmes do cineasta americano Tim Burton, um dos mestres em reproduzir a estética gótica no cinema, como fez nos filmes 'Sweeney Todd' e 'Edward Mãos-de-Tesoura'. Mas cuidado para não se empolgar muito e sair de casa parecendo a protagonista de 'Noiva Cadáver'.
Moda gótica mas ruas
A tematica gotica nas pinturas e gravuras: sempre muito melancolico
Filme de Tim Burton. Tematica gotica em "A noiva cadáver".
Desfile de Alexandre Hercovitch
Yoshiki Hishinuma

Desfile Alexander McQueen

Rodarte - especialista em roupas góticas

"A roupa como afirmação pessoal"

"Não sou terrorista, por favor, não me prenda”

Frase de Vivienne Westwood para a coleção feita em edição limitada protestando contra as duvidosas leis anti-terroristas adotadas pelo governo inglês depois dos ataques em Londres no ano de 2005


Surge por volta de 1975 como uma manifestação cultural juvenil semelhante aos da década de 1950 e 1960: era caracterizado quase que totalmente por um estilo baseado em música, moda e comportamento. Esta primeira manifestação punk, o estilo punk rock, surge primeiro nos Estados Unidos com a banda The Ramones por volta de 1974 e é caracterizada por um revivalismo da cultura rock and roll e do estilo rocker/greaser (jaquetas de couro estilo motociclista, camiseta branca, calça jeans, tênis e o culto a juventude, diversão e rebeldia). Na Inglaterra o princípio de que "qualquer um pode montar uma banda" e o espírito renovador do punk rock se mesclaram a uma situação de tédio cultural e decadência social, desencadeando o punk propriamente dito. O fanzine foi o símbolo marco para o faça-você-mesmo punk, não tinha quase nenhum recurso financeiro e era marcado pelo estilo visual deliberadamente grosseiro e com senso de humor ácido. Os Sex Pistols, antes uma banda de punk-rock comum, se torna um projeto mais ambicioso com a tutela de Malcom McLaren e a inclusão de um vocalista inventivo e provocador, Johnny Rotten. A banda passa a usar suásticas e outros símbolos nazi-fascistas, além de símbolos comunistas e indumentária sadomasoquista num agressivo deboche dos valores políticos, morais e culturais (influenciados e patrocinados por Malcolm McLaren e Vivienne Westwood). A partir de 1977 esta postura punk se tornou um fenômeno impactante na maior parte do mundo e pouco a pouco foi se transformando e ramificando em sub-gêneros.
A
moda é, junto à música, o aspecto cultural mais característico e evidente do punk. O termo moda, no entanto, não é bem aceito pela maioria dos punks e influenciados pela cultura punk pois é entendido estritamente como modismo, aceitação social, comércio e/ou mera aparência. Costuma-se empregar o termo estilo, com o significado de "roupa como afirmação pessoal" , ou mais comumente ainda o termo visual, utilizado em quase toda a cultura alternativa brasileira, não somente no meio punk.O estilo punk pode ser reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos (alfinetes, patches, lenços à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, brincos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano,(colorido ou espetado, etc) ou espetado por inteiro (dos lados, atrás e em cima) e em alguns casos lapis ou sombra no olho, sendo esta combinação aleatória ou de acordo com combinações comuns à certos sub-gêneros punk, ou ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada, "artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do estilo.A moda punk, em sua maioria, é deliberadamente contrastante com a moda vigente e por vezes apresenta elementos contestadores ou ofensivos aos valores aceitos socialmente —no entanto um número considerável de punks e alguns sub-gêneros apresentam uma aparência menos chamativa (por exemplo o estilo tradicional hardcore). Há também indivíduos intimamente ligados a esta cultura que não têm nenhum interesse ou deliberadamente se recusam a desenvolver uma aparência punk, em geral motivados pelas diversas críticas que a moda punk recebeu durante sua história.As variações dos elementos das roupas punk e o surgimento de ramificações de estilo estão associados, na maioria dos casos, ao surgimento de novos sub-gêneros musicais, influências ideológicas e de elementos de outras culturas que em determinados momentos dividiam mesmo espaço com o punk. A idéia popularmente difundida e equivocada de que todos os elementos do esteriótipo punk foram "planejados" cuidadosamente como simbolismo da ideologia libertária/anarquista —por exemplo o coturno, originalmente trazido a cultura punk por influência da cultura skinhead, que é comumente e erroneamente justificado como símbolo de repúdio ao Exército— é com freqüência aceita entre novos punks que acabam desta forma propagando e conseqüentemente agregando pouco-a-pouco um sentido simbólico que não existia anteriormente à moda punk.Em diversos países, incluindo o Brasil, a roupa é na maioria das vezes o elemento que desencadeia as brigas de rua entre gangues, membros de grupos divergentes do movimento punk e outros movimentos que repudiam o punk. A combinação arbitrária de elementos costuma não ser bem vista por punks de gangues e sub-grupos do movimento pois é interpretada como uma demonstração de ignorância sobre os costumes, a aparência e as ideologias punk ou fruto de uma tentativa da cultura vigente se apropriar desse estilo. Este desentendimento pode culminar no desprezo, ridicularização ou hostilidade para com o indivíduo ou, nos casos dos grupos violentos, na coerção, furto de peças e agressão.







A cultura punk nas ruas

Vivienne Westwood - Icone da moda punk


Vivienne Westwood - Coleção Anglomania 2009


Inspirada na moda Punk - por Vivienne Westwood, coleção Anglomania

Minimalismo

“O maior equívoco da pintura é que se trata de um plano retangular nivelado á parede” Donald Judd – 1965

A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos e culturais que percorreram diversos momentos do século XX e que preocuparam-se em se exprimir através de seus mais fundamentais elementos, especialmente nas artes visuais, no design, na música e na própria tecnologia. Em outros campos da arte, o termo também é usado para descrever as peças de Samuel Beckett, os filmes de Robert Bresson, os contos de Raymond Carver e até mesmo os projetos automobilísticos de Colin Chapman, entre outros.
O minimalismo propriamente dito surgiu de artistas como
Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson. Muitos outros artistas contribuíram de maneira importante ao movimento, entretanto, estes parecem exemplificá-lo em suas diversas áreas.A produção destes artistas, em geral, tendia a ultrapassar os conceitos tradicionais sobre a necessidade do suporte: procuravam estudar as possibilidades estéticas de composição não através de pinturas ou esculturas, mas a partir de estruturas bi ou tridimensionais que podem ser chamadas de "objetos" (ou ainda, "não-objetos", dada a sua inutilidade) e eventualmente de instalações. Desta forma, não se submetiam à limitação que se fazia entre o campo da pintura e o campo da escultura, indo além destes conceitos. Mesmo com certas divergências, o design minimalista, surgido na década de 80, pode ser tido como uma reação aos movimentos pós-modernos no design, como os grupos Memphis e Alchymia. Contrapondo-se à grande variação cromática, formal e simbólica presente nos objetos projetados por ambos os grupos, o design minimalista acaba por criar produtos baseados numa redução formal extremamente forte e no uso de cores neutras (ou mesmo ausência de cores). No entanto, ao tratar o projeto apenas como antítese ao design pós-moderno, muitos designers minimalistas acabaram por abrir mão de aspectos, por exemplo, ergonômicos em prol da redução visual do produto. Podemos verificar tais características, por exemplo, nos projetos do também artista Donald Judd, ou primeiros trabalhos de Philippe Starck, do grupo Zeus, Shiro Kuramata, John Pawson, etc.E aqui pode-se encontrar um ponto que o coloca como diametralmente oposto ao design funcionalista, e aproximando-o daqueles a que inicialmente havia se contraposto: a maior preocupação formal do que projetual traz o design minimalista para o grupo do design pós-moderno na medida em que abre mão de ideais ditos modernos para uma adequação ao gosto individual, como o que fizeram Memphis e Alchymia. Ao contrário do movimento Funcionalista alemão, que procurava a partir do bom projeto levar à maior parte das pessoas clareza cognitiva e ergonômica nos produtos, o design minimalista acabou focado em uma parcela da população, chamada de Yuppies, ou novos ricos, que a partir do despojamento formal de seus objetos, pretendiam expor sua riqueza.

Donald Judd - Sem Titulo 1969


Dan Flavin – Instalação com lâmpadas fluorescentes, 1974

Calvin Klein – fall/winter 2009

Calvin Klein – Summer collection 2009

Cultura Hip-Hop

Hip Hop é um movimento cultural iniciado no final da decada de 60, nos Estados unidos, como um forma de reação, das classes menos favorecidas, aos conflitos sociais. É uma especie de cultura das ruas, um movimento de reinvidicação de espaço e voz das periferias, com letras questionadoras e agressivas, e um ritmo forte e intenso.




É composto por quatro manifestações artisticas principais:

*MCing, que é a manifesta~ção do mestre de cerimonoa



* A instrumentação dos DJs




* A dança do Breakdance



* Pintura do grafite (pelos muros da cidade)



A música hip hop não deve ser confudida com o Rap, apesar da semelhanças elas possuem estruturas divergentes.
O estilo pessoal é muito importante para eles, não só nas performance como meio de criações de novos estilos, mas tambem em todos os aspectos da vida cotidiana (estética, cumprimento, fala, etc).

As roupas são sempre muito largas, para que os movimento fiquem maiores dando um efeito visual na hora da dança, e algumas vezes com cores vistosas. Os acessorios são os bones, virados para trás ou de lado, as bandanas, munhequeiras, joelheiras e capacete (dependendo to tipo de manobra feita na dança).


Casacos são carro-forte da primeira coleção da Negress, lançada no inverno. Na foto à esquerda, criador da marca e grafiteiro, Sérgio Bento



As idéias vêm de grandes dois universos: o skatista e o hip-hop. E o projeto da Negress para o verão é produzir estampas exclusivas e ampliar a clientela que flerta com o ‘urban style’. “Quero criar peças com imagens inspiradas no grafite”.


Grafitando a vida

O Grafite é um nome dado para as inscrições caligráficas ou desenhos pintado ou gravado sobre um suporte improvável como as paredes, mas com autorização do proprietário, feitas desde o Império Romano.
Atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mas nem sempre foi assim. Apesar desse reconhecimento ainda existe muita gente que tem preconceito, que confunde Grafite com pichação, que é um ato infrator, totalmente controverso. No entanto, muitos dos grafiteiros admitem que no passado foram pichadores.
Essa arte urbana, pode também estar associada a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop.





O Artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade.



Grafite também é coisa de mulher







“A vibração das ruas leva às galerias. Pinto com conceito, retrato a minha vida e o meu redor”, disse Toz.

Harajukus

Essa tribo Japonesa, que nasceu nos arredores da Estação Harajuku, na linha Yamamote do Município de Shibuya em Toquio Japão, já se espalhou por todos os continentes e possui um grande numero de adeptos.
Na busca pela liberdade de expressão em uma sociedade conservadora, jovens japoneses encontra através das roupas irreverentes uma forma de se expressarem e adquirirem a individualidade tão desejada.
Eles são divididos em varias sub-tribos com estilos diferentes. Estão ai algumas?

Yamanba



Decore


Kireime



Lolita



Visual Band

Surfers

Cosplay


No universo musical, uma exemplo simples de influencia é a cantora Americana Gwen Stefani, que alem de lançar em 2004 um álbum (“Love. Angel. Music. Baby”) inspirado na cultura japonesa, ele passou a ser acompanhada por quatro típicas “Harajukus Girls”. Stefani ainda criou novas tendências para a sua grife de roupa (L.A.M.B) e lançou cinco fragrâncias, em vidrinhos de bonecas tipicamente Harajukus. Outros Artistas da musica que também foram influenciados a se vestir como a cultura oriental foram entre vários, Kelly Osbourne, Jumbo Elektro, Dee light e as Spice Girls.

Gwen Stefani e as quatro típicas “Harajukus Girls”.

Propaganda da suas 5 Fragrâncias


Esses visuais atualmente também se encontra nas principais passarelas da moda.
No Brasil a marca de sapato Zowie, segue as tendências japonesas. Lá é fabricado peças únicas, extravagantes e bem no estilo que as meninas japonesas vestem.
A Marca Melissa, também sofreu influencia, lançando a coleção “Candy”, com sandálias de papete, com grandes plataformas, cores fortes e ate com cheiro de chiclete e bala.e no verão de 2009, lanço uma sandália chamada Harajuku.



Um estilista a utilizar o estilo harajuku como inspiração foi o Marc Jacobs, com sobreposições criativas e multicoloridas.
No filme Kill Bill, a atriz Uma Thurman usa um figurino inspirado na moda japonesa, com cores fortes, visual andrógino e referencias as artes marciais.

Aqui no Brasil um exemplo dessa influencia é o verão 2009 da FRUTO DA IMAGINAÇÃO, de Blumenau, que trouxe bonecas para a passarela, resgatando a delicadeza sedutora das Lolitas. Uma coleção que vai do clássico ao extravagante, do mínimo ao máximo, onde o que vale é a ousadia de compor looks conforme a imaginação.