“Ser um artista hoje significa questionar a natureza da arte”’Joseph Kosuth, Arts Magazine, 1969
É a arte que defende a superioridade das idéias veiculada pelas obras de arte, deixando os meios usados para a criar em segundo lugar.
“Em arte conceitual, a idéia ou o conceito é o aspecto mais importante da obra. Quando um artista usa uma forma conceitual de arte, significa que todo o planejamento e decisões são tomadas antecipadamente, sendo a execução um assunto secundário. A idéia torna-se a maquina que origina a arte” definição de arte conceitual por Sol Lewitt
Surgiu em meados da década de 60 em reação ao formalismo, sendo sistematizada por Clement Greenberg. Contudo Marcel Duchamp já havia premeditado a arte conceitual com seus readymades em 1910-1920. Recorre-se sempre ao uso de fotografia, mapas e textos escritos e em alguns casos como no de Sol Lewitt, Yoko Ono, e Laurence Weiner, reduz a um conjunto de instruções escritas que descrevem a obra, sem que esta se realize de fato, dando ênfase na idéia e não no artefato. Fato marcante foi o de Piero Manzoni que enlatou, rotulou, numerou e assinou noventa latas com seu próprio excremento, ás quais deu o nome de Merda d’artista. Para Joseph Kosuth em seu ensaio “A arte após a filosofia” a arte é a definição da arte. Com isso cria sua obra “Uma e três cadeiras” onde se propunha a conscientizar o espectador sobre a natureza da linguagem da arte e da realidade, e sobre a interação entra a idéia e sua representação visual e verbal. Boa parte da arte conceitual assume a forma de documentários, filmes, performances etc. Esse movimento se estendeu de 67 a 78.
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